terça-feira, 7 de maio de 2013

Entre as loucuras e a solidão,faço par com a noite, e a sua escuridão, seguir minha viagem de sonhos. E os pés descansam, as asas me levam, e de repente me lançam, me lançam para o alto. Tão forte, tão forte... Não tem como voltar. Aqui no alto: Só escuridão. Lá embaixo: Partiu meu coração. Mas o louco escravo prefere o luar. Aquele som maldito, quer-me sonhar. Parte daqui alma ignava! Te mandas e não queiras mais voltar! Que a sombra que eu sonhava seja apenas a do luar. Sonho escravo, de mão em mão, deixaram meu sonho roto. Farelos de alma e um coração agora só eram lodo. Com a leveza que as asas me trouxeram, nelas eu pude reclinar, e neste leito de sonhos morreram os homens que sabem amar. A vida sedenta de espinhos me trouxe os segredos do luar, mas quando ouvi o murmurinho, congelei friamente o olhar.

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