sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ela caminhou, caminhou, caminhou...
Mas estava cega ao que lhe mostravam
Chegou a uma floresta turva
As corujas faziam barulhos
Os sapos faziam barulhos
A névoa...Ela viu a névoa
Seguiu a névoa
Viu a mão
A mão brotando na escuridão
E lá no fundo...bem no fundo
Parecia que a mão falava
E dizia assim:
Pegue minha mão, pegue minha mão
Onde está meu mundo?
Não consigo mais pensar
Onde está tudo?
Não consigo mais sonhar
Minha vida, minha morte
Caiu no objetivo
Cadê meu inconsciente?
Cadê meu sonhos?
Cadê minha mente?
Pegue minha mão, me dê a juventude
A pele mais clara,
A moça mais doce
Da floresta mais escura
Da vida que me trouxe. 

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