segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Não sou poeta.
Não tenho vocação para ser poeta, porque meus sonhos não são nada poéticos, e por mais que a vida seja generosa comigo ela não faz o mesmo com todos.
Ser um homem que gosta da solidão não me assusta; nada me assusta, porque viver seria assustador? Aqui tem café para me recompor, tem flores para cheirar e belos campos para contemplar. Sei que tudo isso irá morrer, outras belas coisas tomarão o seu lugar. E mesmo assim, digo que nada é belo. Nada. De que adianta eu ter uma vida perfeita se ainda existe alguém que chora?
Mas mesmo tendo vida bela, e dizendo o contrário, me contento em contemplar os astros, que tanto me iluminam e mesmo não me tornando um poeta faz sentir-me um. Não quero te dizer como deves te comportar, não quero te dizer palavras bonitas para que me reconheças como poeta; não tenho beleza alguma, porque ei de mentir para ti? E é assim que a vida se faz: de camuflagens, não adianta de nada eu te abrir um sorrido se meu inconsciente chora, se minha alma é feita de impurezas, se não tenho calor... E jamais irei pedir para sorrires se não despertas essa vontade, chorar faz tão bem quanto render-se. Evolui.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Ela caminhou, caminhou, caminhou...
Mas estava cega ao que lhe mostravam
Chegou a uma floresta turva
As corujas faziam barulhos
Os sapos faziam barulhos
A névoa...Ela viu a névoa
Seguiu a névoa
Viu a mão
A mão brotando na escuridão
E lá no fundo...bem no fundo
Parecia que a mão falava
E dizia assim:
Pegue minha mão, pegue minha mão
Onde está meu mundo?
Não consigo mais pensar
Onde está tudo?
Não consigo mais sonhar
Minha vida, minha morte
Caiu no objetivo
Cadê meu inconsciente?
Cadê meu sonhos?
Cadê minha mente?
Pegue minha mão, me dê a juventude
A pele mais clara,
A moça mais doce
Da floresta mais escura
Da vida que me trouxe.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Feras amores.
Ferozes, fugazes, velozes... Vorazes. Querem voar.
Pedem suas asas, querem licença, precisam passar
Repletos de sonhos vão
de par em par
Repletos de sonhos não
querem poupar
De onde vêm não sabem, não querem saber
São livres no céu, são filhos de Deus
Se amam não sabem, só querem viver.
E quando olhamos pro céu
Lá estão novamente
De par em par
Libertando nossa mente
Querendo ousar
E voam, voam sem parar
Explorando ao léu
Sem saber parar
Mas pertencem ao céu
E não deixam de amar.

Karoliny Campos
Pedem suas asas, querem licença, precisam passar
Repletos de sonhos vão
de par em par
Repletos de sonhos não
querem poupar
De onde vêm não sabem, não querem saber
São livres no céu, são filhos de Deus
Se amam não sabem, só querem viver.
E quando olhamos pro céu
Lá estão novamente
De par em par
Libertando nossa mente
Querendo ousar
E voam, voam sem parar
Explorando ao léu
Sem saber parar
Mas pertencem ao céu
E não deixam de amar.

Karoliny Campos
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