sexta-feira, 27 de maio de 2011

Diz.



Diz... Quem és tu garota leviana.
Que as bactérias te vêem como alvo.
Que gritas no meio das explosões.
Jamais és audaciosa.
Pensas e calculas.
Por isso és doida.
Levanto-me na aurora
E me pergunto se ainda estás assim.
O som da tua voz se propaga em meio às multidões.
Multidões de doidos como tu.
Não te entendo
Mas sei que também te sentes assim.
Lê! E bebe teu vinho
A leitura é que prepara teu ninho
Teu futuro brilhante que tanto esperas
Não sei o que tu queres, mas que tenhas.
Porque tu és cheia de mistérios.
Sei que acreditas no que queres
Sentes falta do que tens, ou não.
Contemplarei-te por isso.

Karol Campos.

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